quinta-feira, 14 de junho de 2012

Faern participa de audiência pública que debateu problemas e sugestões da cajucultura


    12 de Jun de 2012


    Imagem Interna



    Foi promovida na tarde de segunda-feira (11), na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, audiência pública que debateu a situação da cajucultura no estado. Idealizada pelo deputado Gustavo Fernandes, o encontro visava analisar a real situação de inúmeros produtores rurais e apontar possíveis soluções para o setor, que atualmente sofre com vários problemas no RN.

    De acordo com os debatedores, entre produtores rurais e técnicos do Rio Grande do Norte e do Ceará (que enfrenta os mesmos problemas) não existe assistência técnica e sem o acesso a novas tecnologias não será possível melhorar a produtividade que está muito baixa nos estados que cultivam o caju. “Aliado a isso tudo, o preço baixo pago pelo mercado ao nosso produtor. Que já sofre atualmente com essa seca devastadora”, ressaltou o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Norte (Faern), José Álvares Vieira.

    O propositor da audiência pública, deputado Gustavo Fernandes, explicou que com base em informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) o Nordeste, com uma área plantada superior a 750 mil hectares, responde por 100 por cento da produção nacional e o Ceará, Piauí, Bahia e Rio Grande do Norte são os principais produtores. “As exportações das principais frutas do Rio Grande do Norte alcançaram 135,2 milhões de dólares em 2011. A castanha de caju movimentou 50,2 milhões de dólares e ficou com a segunda posição na pauta externa. Apesar de tanto potencial, uma questão primordial na atividade do caju necessita ser revista. Trata-se do baixo preço recebido pelo produtor. O seu empobrecimento resultou na incapacidade de realizar novos investimentos”, alertou o parlamentar.

    Ações

    De acordo com o presidente da Faern, José Vieira, ações precisam ser feitas imediatamente para sanar esse declínio do setor da cajulcultura. “Se não nos alertarmos para esse grave problema, o setor e os seus inúmeros produtores sofrerão as terríveis consequências. Depois disso, não adiantará reclamar dos bolsões de miséria que aparecerão nas pequenas cidades e zonas rurais. E as ações começam com assistência técnica efetiva e pesquisa de ponta. Aliado a isso, um melhor preço pago aos nossos produtores rurais. Afinal, no território potiguar o produtor vende hoje um quilo da castanha por R$ 1,40 enquanto que a importada chega aqui, em média, a R$ 2,19”, explicou Vieira.

    Participaram dos debates: Elano Gomes Pinto, da Associação de Produtores de Severiano Melo; o presidente da Associação dos Cajucultores do Ceará, João Batista de Carvalho; o vice-presidente da Federação da Agricultura do Ceará, Normando Soares; o gestor de projetos do Sebrae, Lecy Carlos Gadelha; o coordenador de produção vegetal e fruticultura da Emparn, João Maria de Lima e o presidente da Faern, José Vieira.
Fonte: FAERN (Clique Aqui!)

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